Saiba como reduzir e compensar as emissões de carbono do seu evento com estratégias práticas e o apoio especializado da 4rest.eco.br.
Em um mundo cada vez mais consciente das mudanças climáticas, a neutralização de carbono surge como uma ferramenta essencial para minimizar o impacto ambiental de atividades humanas, incluindo eventos.

Neutralizar o carbono significa calcular as emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas por um evento e compensá-las por meio de ações que removam ou evitem a liberação da mesma quantidade de CO2 na atmosfera.
Isso não só contribui para a luta contra o aquecimento global, mas também fortalece a imagem sustentável de marcas e organizadores, atendendo à crescente demanda de públicos engajados com questões ambientais.
Isso não só contribui para a luta contra o aquecimento global, mas também fortalece a imagem sustentável de marcas e organizadores, atendendo à crescente demanda de públicos engajados com questões ambientais.
No Brasil, onde eventos corporativos, culturais, esportivos e pessoais como casamentos são comuns, a neutralização de carbono é particularmente relevante. De acordo com dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), o país emitiu cerca de 2,3 bilhões de toneladas de CO2 equivalente em 2023, com setores como transporte e energia contribuindo significativamente.
Para organizadores de eventos, adotar práticas sustentáveis pode reduzir esse impacto, alinhando-se a metas ESG (Ambiental, Social e Governança) e melhorando a reputação. Neste guia, exploraremos como implementar a neutralização de carbono de forma prática, com foco em soluções acessíveis como os próprios tokens florestais da 4Rest.
Afinal, o que é neutralização de carbono?
A neutralização de carbono é o processo de equilibrar as emissões de GEE produzidas por uma atividade, como um evento, com ações que capturam ou evitam a emissão equivalente de CO2.
Em essência, trata-se de “zerar” a pegada de carbono residual após esforços de redução. Isso é alcançado por meio de compensações, como o apoio a projetos de reflorestamento ou energia renovável, que geram créditos de carbono.
Em eventos, as emissões vêm de fontes variadas: transporte de participantes e materiais, consumo de energia em locais e equipamentos, geração de resíduos e até o uso de água. Por exemplo, um congresso com 500 participantes pode emitir toneladas de CO2 apenas com viagens aéreas e terrestres.

No contexto brasileiro, onde eventos como feiras comerciais e festivais são frequentes, calcular essas emissões envolve metodologias como o GHG Protocol, que converte todos os GEE em CO2 equivalente (CO2e).
A 4Rest exemplifica isso ao oferecer tokens florestais, cada um representando 1 m² de área preservada em biomas como a Mata Atlântica e o Cerrado. Esses tokens funcionam como créditos de carbono, permitindo que organizadores neutralizem emissões ao investir em preservação real, com transparência via blockchain.
Essa abordagem não só compensa o carbono, mas também promove a biodiversidade e o desenvolvimento sustentável local.
Por que neutralizar carbono em eventos?
Neutralizar o carbono em eventos vai além de uma tendência; é uma necessidade estratégica para alinhar-se a demandas globais e locais de sustentabilidade.
Benefícios incluem a redução do impacto ambiental, contribuindo para metas como as do Acordo de Paris, onde o Brasil se comprometeu a cortar emissões em 50% até 2030. Para empresas, isso fortalece a imagem de marca, atraindo consumidores conscientes – estudos mostram que 78% dos brasileiros preferem marcas sustentáveis.
Em termos de ESG, eventos neutros em carbono ajudam na conformidade com regulamentações ambientais, como a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Além disso, promovem engajamento: participantes se sentem parte de algo positivo, aumentando a lealdade. Economicamente, pode reduzir custos a longo prazo ao incentivar eficiência, como o uso de fornecedores locais.
No Brasil, com emissões médias per capita de cerca de 10 toneladas de CO2e anuais, eventos contribuem para isso – um festival médio pode emitir centenas de toneladas. Neutralizar reforça a responsabilidade social, especialmente em setores como corporativo e cultural, onde a sustentabilidade é um diferencial competitivo.

Como calcular as emissões de um evento?
Calcular a pegada de carbono de um evento é o primeiro passo para a neutralização, e pode ser feito de forma acessível com ferramentas online. O processo segue um passo a passo:
- Identifique fontes de emissão: Liste categorias como transporte (aéreo, terrestre), energia (eletricidade, geradores), resíduos (orgânicos, recicláveis), alimentação e materiais.
- Colete dados: Reúna informações quantitativas, como distância percorrida por participantes (via formulários de inscrição), kWh de energia consumida e toneladas de resíduos gerados. No Brasil, ferramentas como a Calculadora de CO2 da SOS Mata Atlântica ou da Iniciativa Verde facilitam isso.
- Aplique fatores de emissão: Use protocolos como o GHG Protocol para converter dados em CO2e. Por exemplo, 1 km de voo emite cerca de 0,2 kg de CO2e por passageiro; multiplique pelo número de participantes.
- Some e analise: Calcule o total e identifique hotspots, como transporte, que pode representar 70% das emissões em eventos grandes.
Exemplo real: Um workshop com 100 participantes em São Paulo, com 50 vindo de avião (média 500 km), energia de 500 kWh e 200 kg de resíduos, pode emitir cerca de 5 toneladas de CO2e.
Estratégias para neutralizar carbono
Neutralizar envolve redução e compensação. Comece reduzindo emissões:
- Energia renovável: Use fontes solares ou eólicas para iluminação e equipamentos.
- Fornecedores locais: Reduza transporte ao priorizar produtos regionais, cortando emissões em até 30%.
- Menos descartáveis: Opte por materiais reutilizáveis e incentive o “zero waste”.
Para emissões inevitáveis, compense com créditos de carbono 4Rest.
Conclusão
Adotar a neutralização de carbono transforma eventos em oportunidades de impacto positivo, reduzindo emissões e inspirando ações sustentáveis. Com benefícios ambientais e de reputação, é um passo acessível para organizadores e empresas.
A 4Rest, com sua expertise em preservação via tokens florestais, oferece suporte personalizado. Entre em contato para obter mais informações e fazer a diferença!
Texto escrito e revisado por Marco Giotto, fundador e CEO da 4Rest Preservation, engenheiro químico com expertise em desenvolvimento sustentável e práticas agrícolas, com anos de experiência em projetos de neutralização de carbono.
